segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Blog encerrado

Culminando com a escassez de postagens, cultivadas pela falta de criatividade, conteúdo e outros atributos que fazem um blog ser interessante, além de entender que a proposta pensada para este blog já não mais faz sentido com a atual fase habitada por mim, a opção indispensável para isso foi o fim.

Há um considerável tempo venho buscando desapegar de coisas materiais e mentais, que refletem o passado. E o Blog Vidraça faz parte do ciclo.
Ressalto que no endereço para o acesso está vidraSSa, por uma tosca brincadeira sobre as mudanças anunciadas no vocabulário em 2008. Por tentativas de humor como a tal, realmente é preciso apagar as baranguices do tempo e buscar o silêncio da reflexão para o futuro.

Tenho comigo certas maluquices ligadas a uma mente cruel com as datas. Lembro praticamente de todas, raramente erro. Me associo e caminho muito conectado as tais. Talvez por isso seja necessário também explodir este blog.
Hora de mudar. Hora de rasgar 2008, 2009 e tudo que mais veio. Principalmente as depressões imbecis. Aquele tempo o árbitro apitou o final dele. Outras decisões vieram e muito mais importantes.

Outro blog virá. Como e quando, não sei. Mas virá!
Novas crônicas e fotos estão sendo agora bem cuidadas e aparecerão em um novo diário. Novos poemas também estão surgindo e até contos estou arriscando rabiscar.
Enquanto isso, o twitter deste pobre segue firme com suas filosofias botecanianas: www.twitter.com/vanildomarley.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Frases do Twitter parte 3


As frases postadas aqui foram retiradas do meu twitter @vanildomarley e são todas de minha autoria.

Frases de julho a outubro de 20212

Tudo é tão estranho diante do óbvio. (08/07/2012)

Eu vou garimpando os suspiros visionários das nuvens. (29/072012)

Em meio a qualquer barulho existe um silêncio nas vírgulas. 26/09/2012)

Eu queria acreditar nessa tarde. Mas parece que ela se foi e não a vejo. E em minha memória tudo é criação, nada é real. (10/10/20212)

Nó vamos entender um dia o que um dia não é um dia e que esse dia é todo dia. (10/10/20212)

De repente a tristeza chega. Ardente noite que me olha. Ausente felicidade que chora. (11/10/20212)

Vontade de socar a sensação estranha. (13/10/2012)

Indeciso, impreciso, preciso, conciso, perdido, achado, aloprado, desembriagado, sem sono, olhando, esperando. Isso são apenas palavras. 16/10/2012)

N alinha, no tempo, no acaso cuspindo no destino. De nada vale as palavras se não for para algum processo jurídico. (19/10/2012)

Andando por essa cidade imensamente quente, queria ao menos vomitar algumas palavras da minha mente, sem frente, ausente e sem lente. 25/10/2012)







quinta-feira, 27 de junho de 2013

Profecia


Quero antecipar alguma nota de tristeza. Chegar antes de qualquer notícia ruim. Nunca foi agradável esperar tudo para depois descrever o que ocorreu em situações de aflição. Então, por isso rasgo a tristeza que queira vir depois em palavras e começo a minha luta, letra por letra, para sufocar o medo e trazer sorrisos escondidos.
Suspiro! Depois respiro e inspiro. Penso. Não há conclusões. Mas olho na inconsciência a verdade de enfrentar os dias. Vejo sorriso. É necessário ter sorrisos.

No tempo que passou tento buscar coragem para caminhar. Vou ser cafajeste com a indecência das situações ingratas e traí-la com audácia.

O pesadelo perderá forças e essas palavras são profecias de um outro tempo. Ontem descrevi lamentações. Agora é tempo de escrever esperança.

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Há 20 anos



Sei que poderei ser odiado no dia que escolheram para ser o dia do amor.


Mas o mais do mesmo sempre me cansa. É muita declaração clichê nas redes sociais. É muito institucional sentimental jogado por aí. É muita foto de pombinhos apaixonados. O amor deve ser provado e não mostrado.


Quero mesmo é lembrar de um certo  12 de junho já lançado na brisa dos anos.


Sábado frio. Muito frio.


A TV vai mostrar uma partida de futebol. Aliás, a TV vai mostrar a final do campeonato paulista de 1993.


Ainda batia uma certa indefinição futebolística. Não era bem indefinição, era não dar tanta importância ao futebol.


Eu queria que o Corinthians ganhasse. Mas estava tranqüilo, ao contrário de como fica um CORINTHIANO.


Começa o jogo e gol. Um a zero Palmeiras. Mais alguns minutos e gol outra vez. Dois a zero Palmeiras.


Não lembro se foi com um, dois ou três a zero que Edmundo dá uma entrada criminosa em um jogador do Corinthians e nem amarelinho rolou.


Fim dos noventa minutos. Três a zero.


Eu gostava daquele time. Daquele time que estava perdendo, do time que lutava, ignorava a inferioridade e até mesmo os erros de arbitragem que tantos falam ser sempre favoráveis a ele.


Mais quinze minutos para fazer um gol e ser campeão.


Início de prorrogação e pênalti. Pênalti para o Palmeiras. Expulsão do goleirão cabeludo, louco, que detestava perder. Assim como eu que detestava perder até nos amistosos de bolinhas de gude. Identificação autêntica.


Pênalti batido e gol do Palmeiras.


E os minutos passam e o Palmeiras é campeão paulista de 1993.


E eu vendo aquele jogo não tive dúvidas após o friorento 12 de junho de 1993: meu time era o Corinthians.


O time que deveria torcer não poderia ser um hit de amor passageiro. O time que eu deveria torcer não poderia ter uma data, uma fase, ou qualquer coisa que o fizesse igual.


Há 20 anos o Palmeiras deu mais um louco para o bando.


Parabéns e obrigado Palestra.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Previsões imprevisíveis da 4ª rodada do brasileirão

É provável que errarei consideráveis palpites, se não todos. Ao menos em palpites futebolísticos sou tão bom quanto Pelé.

sábado, 1 de junho de 2013

Rodada 3 e chutes sem direção

Certamente os palpites novamente não serão certos.

Mas eu não desisto nunca.

Ao menos servirão para uma boa piada.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Palpites para a rodada número 2 do brasileirão

Após início abaixo do que o próprio técnico do blog esperava, mesmo sabendo que é um palpiteiro ordinário, os palpites continuarão.

Segue abaixo os chutes:






sábado, 25 de maio de 2013

O Brasileirão vai começar! Só assim para o blog se atualizar!

Na rima do título aparece a explicação desta postagem. O campeonato brasileiro de futebol supri o relaxo que planto por aqui.  É certo que até dezembro, ao menos uma vez por semana o blog será atualizado com palpites miseráveis.

Porém, novos textos sairão. Agora a promessa é verdadeira. Mas enquanto crônicas, contos, poemas e derivados não saem, atualizarei a página com chutes para a primeira rodada do campeonato brasileiro de futebol.

Importante: Corinthians, Botafogo, Atlético MG (caso não ganhe a libertadores) e talvez o Internacional brigarão pelo título.

O São Paulo é uma surreal incógnita. O Cruzeiro também. O Flamengo mais ainda. Embora ache que o último citado surpreenderá para o bem.

O Santos com o futebol atual e sem Neymar poderá ter ingratas surpresas. Com o jogador citado creio que ao menos não correrá riscos.

Dos menos requisitados pela mídia, o Coritiba será destaque (isso é um chute).

Importante também: Portuguesa e principalmente Bahia irão dividir os plantões na lanterna.
Criciúma, Goiás e Vitória alimentam minhas incertezas.  Não sei nem qual o caminho para o chute.

Abaixo as profecias da primeira rodada feitos para o bolão Uol:



sábado, 6 de abril de 2013

"Daquele Instante em Diante"


Do ponto em que não entendi tudo, foi possível compreender algo. Letras, gritos, revoltas, sentimentalismo e uma razão infinita.

Fazendo o que não pensa e pensando para não fazer o que é preciso fazer para jamais fazer. Ou seja, fazendo qualquer coisa sem saber e sabendo o que fazer, ou não.

Itamar Assumpção daquele instante em diante para sempre. Um qualquer que fez vida. Uma vida em um qualquer que fez música, poema, risos, olhares, pensamentos. Fez alguma coisa.

É o que se vê no documentário de um artista que mistura tudo e nada com vice e versa, somando algo de intrigante na maneira de pensar, conduzir e agir na vida. Seja profissional ou vagabundamente.

Mas é possível que você veja de outra maneira. Pois, Itamar Assumpção tinha tantas maneiras para todos os ouvidos e olhares.

                                                             Assista o filme completo.

domingo, 10 de março de 2013

Zico x Repórter Bertola

Sexta-Feira, 08 de março, ano 2013. Um dia antes, um sono normal. Bem ao contrário que se pudesse esperar. Estava credenciado para uma coletiva com Zico. Mas o tempo passa e aquele frio descompassado na barriga também evapora.  Até tentei criar emoções, relembrando toda história e importância no futebol que o ex-jogador da seleção brasileira possui, em vão.

Onze da manhã. Eu e o André seguimos rumo ao local da coletiva. Historiador e saudosista exagerado, André me alimentava um pouco do “quem diria o Zico em Carmo do Rio Claro e a gente vai ver o cara que jogou Copa do Mundo, foi craque e ídolo”.  Mas era o máximo que nos comoveria.

Chegamos. Logo avistamos a parceira Nãna de Minas. Aí sim emoção de verdade. Porque meio segundo de conversa com a doidona vale muito. Junto estava o Maurício, ex-colega de faculdade e recém formado em jornalismo. E lá formamos a rodinha a espera do início da entrevista.

Mais de uma hora depois do horário marcado para a coletiva, enfim, o começo. O atraso se deu apenas devido a um link da EPTV, afiliada da Globo no sul de Minas, com o jogador. Nada de mais.

Durante a espera observava os presentes. Para o André e o Mauricio, tudo normal. A Nãna de Minas desapareceu. E eu já sentia o ambiente, mas não pela entrevista, mas pelo que observava. Por parte da imprensa presente, notava-se a maior ansiedade do mundo, a conquista, a entrevista, muitos certamente pensando: “vou ser o cara da minha cidade agora, meu “face” vai bombar quando eu falar que entrevistei o Zico”.

O assessor de Arthur Antunes Coimbra aparece. E aos berros no sutacão carioca da gema é direto: “vamos, vamos, vamos rápido para a sala de imprensa. Vamos, vamos, agora, vamos gente, rápido. Por algumas irritantes vezes ele repetiu isso. Me senti um cachorro sendo maltratado. Sem outra definição.

Mesmo caminhando lentamente, consegui lugar na primeira fila. E aí, emoção. Mas não por que ficaria perto do Zico. Mas por que ao meu lado estava o folclórico Bertola.  Repórter das antigas de Carmo do Rio Claro. Lembrei de quando era pivete e o ouvia pela Difusora AM. Sim. Aquilo era emoção, aquilo era minha história de verdade, um ídolo ali do meu lado e que ainda veio tirar dúvidas comigo. Enfim algo para motivar-me para entrevista. Eu iria observar o repórter Esso carmelitano durante a coletiva.

Zico chega. Cara fechada, tenso, assustado, bem ao contrário do sujeito carismático que se vê na televisão. Bertola levanta, senta, levanta, senta, ajusta o gravador, mexe no celular, anda para um lado e outro, não sabe o que faz, e pior, não sabia como fazer tudo aquilo de uma vez. Zico senta. Bertola também.

A cara tensa do Zico me dava angustia. Pensei: que mala. Durante o discurso de apresentação do projeto do Galinho de Quintino na cidade, aos poucos o nervosismo aparente nele foi indo pela linha de fundo. A cara já era bem melhor, próxima daquela vista na TV. Porém, Zico descarregava toda ansiedade nos pés. Sim. Enquanto todos os flashes socavam a sua cara, eu fiquei olhando seus pés e resolvi fazer uma imagem do celular, já que a câmera estava com o André. Comecei a pensar em tudo que aqueles pés haviam feito para que um simples cidadão, que vai ao banheiro eliminar alimentos como como todos nós, que tem dor de cabeça, ressaca, tristeza, porres, haviam feito para que ele chegasse até ali como uma pessoa “anormal”.

Quando Zico começou a falar, já era o Zico que acostumamos a ver. Calmo e simpático. E com essa tranqüilidade, respondeu a primeira pergunta. E adivinha quem fez a primeira indagação?
Bertola levanta, pede o microfone e em 20 segundos manda dois chutes interrogatórios. Bertola senta. Ouve calmamente as respostas. Bertola fica com cara de quero perguntar mais. Mas as regras do jogo não mais permitiriam interrogações do mestre interrogador da imprensa carmelitana. Uma pena.
                                                Repórter Bertola (de vermelho) em algum momento da coletiva

Nãna também brota sei lá de onde e aparece ao meu lado. E tira foto daqui, outra foto no istagram dali, me pede uma ajudinha também e filma. Sim. Estava muito mais interessante observar o corre-corre da imprensa. Também era interessante ficar olhando para a ferramenta de trabalho que fez Arthur Antunes Coimbra, o Zico. Seus pés pareciam querer uma bola para chutar no lugar das perguntas.

Até porque, responder uma pergunta tipo: “Você se considera o Pelé branco”? não deve ser agradável como chutar uma bolinha. Antes, o “repórter” bola murcha havia realizado uma série desnecessária de elogios ao ex-jogador. A bajulação poderia ter ficado pós coletiva. O tal deveria ter prestado atenção em Bertola e ter visto como se faz. Ou então seguido o método inspirado no até já clichê: “se você se acha burro, não abra boca para que os outros tenham certeza”. Se era a intenção do garotão aparecer, talvez tenha conseguido. Certamente Zico vai lembrar dessa pergunta inútil por um bom tempo.

Perguntas, perguntas, perguntas. Cansei de tudo aquilo. Saí da coletiva e fui percorrer a área de fora na esperança de encontrar com o Júnior Baiano. Queria algo diferente. Sem sucesso. Mas, um velhinho despertou eu e André. Enquanto todos estavam eufóricos, uns puxando o saco, outros realmente atrás de uma boa pauta, o velhinho limpava as redondezas do ambiente com a calma da pura e santa paz. Ali estava o Zico, certamente ele se lembra de 1982 e daquele pênalti perdido por Zico na Copa seguinte, contra a França. Mas o velho homem, nem dava bola. Nem quis atrapalhá-lo. Uma abordagem poderia deixar o bom homem sem graça e depois tirar a concentração de sua obrigação.

Voltamos para a sala da coletiva. Acabava de terminar. Confusão. Era hora das fotos e autógrafos. Eu e André pensamos juntos: vamos lá. Brinquei: por favor, sem pedir autógrafos. Tiramos a foto com Zico. Publicá-la, talvez daqui um certo tempo, quando ninguém mais lembrar disso. Talvez. No atual momento, foto com Zico lidera o campeonato de postagens no facebook em Carmo do Rio Claro.

Após a coletiva. Resolvemos ir comer alguma coisa no restaurante ao lado. Nos acomodamos na parte externa do ambiente com uma cerveja. Em poucos minutos aparece Zico. Saudosista de profissão, André discursa o momento que se resume na frase: estamos tomando cerveja ao lado do Zico. Rimos.

Um pouco mais tarde era hora do jogo do time de Zico. De todas as iguais fotos, resolvi novamente, fotografar os pés de Zico. Agora vestido com uma chuteira, exatamente como virou Zico. No mais, duas fotos durante a partida que consegui fazer em um momento que lembra Zico como Zico. Um passe de letra e um passe estilo craque clássico.



Fim de partida. Saio derrotado: não vi mais o repórter depois da coletiva. O jogo teria sido bem mais interessante com Bertola entrevistando o Galinho na beira do gramado do que os passes do craque. Perdeu também Zico, perderam as pessoas ali presentes, perdeu a história. 


Ps: Ressalto que o motivo da vinda de Zico em Carmo do Rio Claro foi para apresentação e assinatura de convênio com o município do Projeto Zico 10 e que não sou contrário a este.




domingo, 3 de março de 2013

Frases do Twitter parte 2

Com a falta de inspiração e coragem para produção de algum texto para atualizar o blog, insisto em postar frases autorais do meu twitter (@vanildomarley).

Frases de abril a maio de 2012.

Frases do Twitter Parte 2

Lembrei! Existe música no mundo. Vou ouvir um pássaro. (03/04).

Hoje acordei amando o sol e querendo fazer literatura. A poesia acabei de fazer. (21/04).

Não sei quem é mais ridículo: O SBT fazendo o concurso de sósia do Neymar, os caras querendo ser ele, ou eu que perdi tempo com essa bosta. (22/04).

Segunda, e a primeira visão é de um céu de nuvens, dúvidas e aflições. (30/04).

Vamos voar nas palavras do vento e desistir do sorriso real. (02/05).

Pro mundo ouvir alguma palavra, silencie-se. Cale-se diante da escuridão. (06/05).

Na $olidão de cifras você conhece realmente as pessoas, como gira e anda o mundo. (06/06).

Hoje eu acordei com ódio. Rotular um dia todo falando de amor tira a beleza do dia e de um beijo. (12/06).

Complexidade, perplexidade, ansiedade sem diversidade nessa dignidade sem verdade. 16/06

O futuro que vai ao passado no presente. Não existe evolução sem história. (16/06).





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Frases do Twitter parte 1

Já que parir um texto sem ser de assessoria anda resmungando nos contemporâneos tempos, publico aqui algumas frases do meu twitter (@vanildomarley).

Tive a ideia que precisava para manter o blog sempre atualizado com "textos" autorais a partir de agora. A primeira remessa são de frases dos primeiros meses de 2012 (janeiro a março).

Frases do Twitter parte 1

Chuva chuvida faz barulho do lado da minha cara lambida cheia de careta felina. (11/01/12).

Se preguiça fosse grana, Eike Batista estaria fazendo empréstimo comigo. (23/01/12)

Nesse mundo de pamonhas fritas, amanhã acordo cedo com ossos secos e finas tripas. (24/02/12)

Vamos abastecer o cérebro com café e desafogar as ideias da face.

2012 há previsão do fim do mundo. Vixi: Ricardo Teixeira renunciou. Agora só falta o Corinthians ganhar a Libertadores. Aí fudeu. (12/03/12). Ps: O timão não só ganhou a Libertadores como ainda comemorei o Bi Mundial. Valeu Galo pelo vice brasileiro. 

Calça  jeans e água nos olhos para enfrentar o mundo. (22/03/12).

Perda para a família de Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, pois o Brasil perdeu o artista Chico Anysio há um bom tempo. (23/03/12). 

Eu sou a Bahia em preguiça. (27/03/12). 

Agora o brasileiro deve lamentar pela morte de 1 artista. Morreu o ser-humano e o artista Millôr Fernandes. Millôr ainda produzia, Chico não. (28/03/12). 

Chove, chove, chove para molhar o chão de Minas Gerais. O tempo é o mesmo, só muda o olhar. (28/03/12).
















quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Caminhos certos e incertos

Para aliviar a alma e enlouquecer a cabeça. Os meus extremos lutam e meu sentimento é de incerteza certa e loucura calma. Eu sigo feliz, mesmo com algum sorriso de tristeza. Eu sigo sem olhar para os lados, eu caminho sem saber do que não existe. Eu continuo indo confundido o que é fácil. Eu abro a mão para o céu e peço o que é desnecessário. Eu sigo então sem saber o que falei e imaginando.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Escrever

Escrever.  Só isso me restou por hoje. Escrever para descarregar aquele frio ruim que fica entre o estômago e o caminho que leva ao coração.  Escrever para chorar em palavras a tentativa frustrada.

Nem música serve. Hoje quero palavras faladas ou escritas. Quero ver palavras. Quero escrever palavras sem imaginar melodias para elas.

O olhar não quer enxergar o mundo incompreensível para não dar notícias ruins ao espírito. O olhar quer olhar apenas essas palavras que desafogam a aflição.

Hoje necessito de palavras minhas, de um egoísmo de signos formados com as letras que me refrescarão de um calor mental muito forte.

Escrever. Escrever para saber que posso enfrentar o mal fazendo o bem.  Escrever para despistar o ódio que existe.

Escrever. Necessito fugir do que não me agrada. Necessito esconder do que é verdade e imaginar outras cores.  Escrever para desligar a tomada do que não me faz bem. Escrever para lembrar de mim. Quero apenas escrever para ter a certeza que existo de alguma maneira.

Escrevi.

sábado, 12 de janeiro de 2013

P a l a v r a


                                                      A palavra é bonita.
                                                      A palavra é feia.
                                                      As palavras são iguais...
                                                      É só saber entender.
            
                                           Imagem extraída do link: www.eloisjr.blogspot.com.br

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012

Talvez 2012 não tenha sido no geral aquele ano perfeito. Não foi. Inegável que passou longe de ser péssimo. Embora houvesse coisas ruins inesperadas. Profissionalmente, longe do ideal, porém, bons e interessantes objetivos alcançados. Mas isso é conversa para 2013.

O que quero escrever é sobre o ano de torcedor que tive. O ano!

Não é apenas escrever que o meu time ganhou uma Libertadores invicto e foi campeão do mundo. É contar uma história de 19 anos. É lembrar de como tudo começou. É celebrar mais que uma vitória, é vivenciar isso como cultura.

Torcer para o Corinthians já há algum tempo foi mais que ter o sentimento de ganhar, empatar ou perder. Mais que um jogo. Ter notícias, ouvir e assistir jogos desse time são parte de uma vida que por alguns anos vivia meio isolada. Na monotonia de dias estava ali a companhia. Virou comunhão.

Não nasci Corintiano. Tornei. O que acho até mais saudável. O direito da escolha. E depois saber que a escolha foi certa. Em 1993 fiquei sabendo do 1x0 naquele timaço que o São Paulo tinha pelas semi-final do paulista. Lembro que fiquei feliz com a notícia. No primeiro jogo da final contra um outro timaço, o do Palmeiras ou da Parmalat, também fiquei contente com a notícia da vitória.

No jogo final, já estava em frente a TV, tremendo de nervo, querendo que aquele time de branco e preto vencesse. Perdeu feio. Foi goleado pelo Palmeiras de Edmundo e Evair. Ótimo! Pois ali já entendi que gostar daquele time tinha que ser a qualquer custo. Principalmente quando perdesse.

Veio 1994, mais um ano de freguesia. Embora eu visse o 1º título do tal Corinthians. Copa Paulista ou Bandeirantes. Em cima do Santos.

Aí veio 1995 e o desabafo. Primeiro título que vi nacional. Uma Copa do Brasil impecável. Depois o paulista em cima daquele time que me fez mais Corintiano, o Palmeiras. O menino gritou e chorou.

O tempo passou. Todos os títulos nacionais vieram aos meus olhos. Mas... tinha a tal Libertadores.

Decepção para esse pobre em 1996. Muita, mas muita decepção em 1999 e 2000. Para o Palmeiras é doído demais. Ainda mais quando se tinha um time melhor e com domínio total dos jogos.  Naqueles segundos desesperadores veio o pensamento em não sofrer mais por isso. Ufa! Passou.

Queda para segunda divisão. E nos segundos desesperadores o pensamento era, sou mais Corintiano. E na segundona ali estava assistindo quase todos os jogos. Só perdi dois. Um que foi na quarta e coincidiu com prova na faculdade e outro quando o time já havia voltado para o seu lugar. Claro, jogo fácil não é para Corintiano.

E a Libertadores, afinal? Teve mais pancada. Lá em 1993 jamais imaginava que um tal Tolima fosse fazer parte dessa história. E fez. Era o último golpe.

Aqui estou escrevendo no último dia do ano em que aquele time de camisa branca e calção preto que eu comecei a gostar ganhou a tal Libertadores da América sem perder um jogo. Aqui escrevo para contar que jamais torcida nenhuma fez o que a do tal Corinthians fez. Aqui estou lembrando de quando falava que era corintiano e riam de mim. Aqui escrevo que vi além do espetáculo da torcida, o tal Corinthians ser campeão do Mundo no Japão. Teria que ser místico assim.

O ritual que tanto cobravam de vencer a Libertadores e depois ganhar no Japão. Não um jogo organizado por uma empresa de automóvel, mas sim um campeonato organizado pela Federação Internacional de Futebol, que inclusive teve a participação do representante da casa. Mundial com todos os continentes. Por todos os meios de comunicação vi o tal Corinthians fazer dessa final, a mais importante de todas.

Presenciei o fim das piadas. E inicio um ciclo que contradiz 1993. Deixei de torcer tanto pelo time, perdeu a graça. Já vi ele ganhar tudo. Depois do que assisti em 2012, sou torcedor da torcida desse tal Corinthians. 
Aliás, apreciador dessas duas espécies culturais.  

Se será um 2013 de vitórias, eu não sei. Mas não me importa. Pois, eu quero é ver em cena o movimento cultural Corinthians.

Sim, isso deixou meu 2012 bem melhor! Vai, Corinthians!

Foto extraída do link: brunoangelossiubirata.blogspot.com.br



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ausência



















Necessito de uma música que me dê direção.

Necessito de algum som sem noção.

Necessito de melodia sem febre.

Necessito de harmonia que não requebre.

Necessito de um som alto só para ouvir com o silêncio.

Necessito de acordes noturnos sobre a luz de auspício.

Necessito ouvir o velho.

Necessito tentar cantar o novo.

Necessito da voz que machuca a alma com beleza.

Necessito de uma canção que dê alegria para a tristeza.


Imagem extraída do link: http://www.melodiainfinita.blogger.com.br/



sábado, 27 de outubro de 2012

Campanhas eleitorais 2012

As campanhas políticas do Brasil para prefeito mostraram que faltam soluções e sobra má vontade e incapacidade.

Fórmula desgastada, irritante e o pior: parece que os candidatos e partidos não estão muito preocupados com o eleitor cidadão. E sim com o eleitor que elege.

Tivessem preocupação de fato com a sociedade apresentariam propostas com alta clareza de argumentos, buscariam soluções, reinventariam como políticos buscando objetivos que pudessem mudar.

Mas já ficou evidente que a grande meta é ser eleito e não ser prefeito. O discurso de quase todos os candidatos ao cargo municipal é quase sempre de mudança, porém se limitam durante a campanha em atacar o adversário e nada de concreto mostram. Não olham pra frente para achar a solução do erro, simplesmente insistem em cuidar da política do outro.

Entende-se que quem realmente quer fazer algo pelo eleitor cidadão mostra o que pretende, como e o que pode fazer. E mostraria o erro apontando para ele uma solução e não se limitaria apenas em dizer que o fulano está errado, que acabou com o município ou que rouba.

O velho clichê social vale fácil para os candidatos: preocupe com a sua vida. Ou melhor: preocupe com a sua política. Cuidar da vida dos outros é coisa de desocupado frustrado na vida e pior ainda: cobiçar a mulher do próximo é pecado.

Não deseje a mulher do próximo, conquiste com muito amor a sua. Faça pelo seu eleitorado, faça para a oposição e mostre que você quer mudança prática e não aquela mudança de baladeiro que sempre que amanhece de ressaca promete nunca mais beber, mas basta vomitar e limpar o estômago e a cabeça parar de doer, já toma outra para relaxar.

Se não tiver nada de positivo, conteúdo interessante para mostrar, fique quietinho. Mostre se bom moço (a). O eleitor já está cansando de prosa, de fofoca. Já basta ter que agüentar o vizinho, os invejosos no emprego querendo seu posto e querendo saber quanto ele ganha.

Ao final definitivo neste domingo das eleições municipais, se espera que uma nova estratégia política seja adotada pelos candidatos e partidos e passada para a equipe de marketing.

Não adianta ter o melhor marketeiro do mundo, se a autoridade deste fica limitada as questões pessoais e ao poder partidário que envolve a política. Mas não custa a turma do marketing tentar convencê-los.

É hora da cúpula, dos afiliados dos partidos, buscarem soluções para humanizar mais a sociedade.  Fazer que esta amadureça e comece a se interessar por política no sentido racional e não emocional que empobrece cada vez mais, especialmente no período eleitoral.

Temos um problema aparente que é o eleitor torcedor, aquele que vota no candidato apenas para vencer no dia da eleição e não por ideais sociais.

Infelizmente as brigas e boa parte das discussões entre os torcedores políticos, não são embasadas pela razão e pensamentos com sugestões que estes poderiam apresentar para os seus candidatos.

- Ele tem que ganhar!

- Por que ele tem que ganhar?

- Por que ele é o melhor.

- Por que ele é o melhor?

- Porque é.

- Mas por que é?

- Por que o outro não vale nada!

E aí a discussão vai para o lado... se formos pensar bem, vai para lado nenhum.

Melhor se fosse assim:

- Vai votar em quem?

- No Pixinguinha!

- Por que vai votar nele?

- Por que é um cara jovem, engajado com as questões sociais, se mostra firme quando fala, está apontando soluções para os erros da cidade sem ofender seu adversário, até agora argumentou de forma concisa sobre seus projetos, sempre buscou auxilio na população para dar sequencia em seus projetos sociais e que eu vejo nele por essas características, preparado para iniciar um ciclo novo, que possa ser seguido pelos futuros comandantes.

Este s mínimos argumentos, simples até demais, já fariam um avanço imenso.

- Meu candidato ganhoooooooouuuuuu! Que bom, agora é ir às reuniões da câmara e ficar em cima para ele e os vereadores cumprirem o que disseram da campanha. Chega de reclamar nas redes sociais, agora vou de verdade lutar pela cidade que eu amo. (A frase do eu amo não gostei, mas o sentimento superficial é adorável pelos torcedores).

Agora a realidade.
-
 O candidato Soneca não pagou a conta de energia da prefeitura. Vão cortar a Luz lá. #Chupa Soneca – e o eleitor torcedor continua depois da vitória do seu candidato: - O Cabra ganhou! #chupa Soneca.

  Opa, opa, opa. Quem chupa é cabra. Chupa Cabra (trocadilho maldito).

Mais uma campanha se foi. E o que se notou foi uma ganância pelo poder e satisfação do ego dos torcedores. As mudanças tão faladas e macetadas no período eleitoral não aconteceram nem na própria empreitada de três meses. Se não se inova nem no período de eleições, é difícil acreditar que ocorrerá alguma solução depois.

Daqui quatro anos esperamos que a mudança não seja apenas uma contradição de quem não faz nem quando está prometendo-a. E não se esqueça: quem realmente promete mudança, renovação e inovação, olha para frente e apresenta soluções bem argumentadas e não vive de agredir o adversário.

E que possamos ser mais eleitores cidadãos ao invés de eleitores torcedores.
Mandar alguém chupar, só se for um sorvetinho neste calor. E de repente a gente até paga um para o nosso adversário político. Boas atitudes são o principio de uma mudança.

Campanha eleitoral em São Paulo: o retrato de uma política anti-decência.

A maior cidade brasileira também foi a que deu o pior exemplo. Especialmente no segundo turno. Quase nada de soluções claras e muitas ofensas ao adversário. Pouco demais para o PSDB com sua imponência intelectual e lamentável para o PT com seu status de mudança, ainda mais tendo o Governo Federal desde 2003.


Veja um vídeo de cada candidato durante a campanha do segundo turno.

Vídeo de Haddad

Vídeo de Serra
        


                                            Um dos banners do site de Haddad
                           
                                          Um dos banners do site de Serra

E foi possível ter pior que isso. Confira a matéria do site: www.estadao.com.br

Recomendável o artigo do site AdNews. Resume bem o que foi a campnha eleitoral em São Paulo, o que pode ser levar em consideração para o restante do país. Leia: Artigo sobre campanha eleitoral de São Paulo.

Em tempo, leia a coluna no Estadão escrita por Nelson Mota: Instintos Primitivos



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Drummont e Milton

A genialidade das palavras no som inexplicável da voz.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Garanta sua segurança: use melhor as redes sociais

Mais uma corrente poluidora amargando os ares do facebook. Desta vez é sobre dicas de segurança do próprio.

Caso não tenha facebook e se possui e não viu, segue abaixo o profundo manifesto que logo depois farei minhas considerações sobre. Clique na imagem para melhor visualização.



É muito trabalho para maior bobeira ainda.

A falta de segurança não é do facebook. Nunca foi. Aliás, qualquer mente de raciocínio mais ou menos, estando conectando na internet, não sabendo usá-la, o perigo é óbvio. Esse pensamento é uma espécie de lei básica para leigos e gênios do mundo virtual.

Mais fácil ainda de entender, é que se não ficar se exibindo com coisas que pouco interessam a maioria de seus contatos, o risco fica isento. Porém, se de minuto em minuto ou hora em hora ficarmos postando onde estamos, aonde vamos, com quem estamos, o que estamos fazendo, aí é como abrirmos a porta de nossas casas e deixar e mostrarmos onde está o cartão de crédito e sua senha.

A maior segurança nas redes sociais é feita por cada usuário. Responsável pelo seu conteúdo.

Se minha informação vai para um amigo de um amigo meu, que nem é amigo meu; particularmente acharei bom, pois, posto o que tenho interesse em ser divulgado. Mesmo se for uma futilidade como: mostrar uma foto minha de ressaca, deitado no sofá de casa. Tenho a consciência que estou expondo o quase íntimo da minha vida particular. Entendo que casa é a maior defesa que temos. E pouco aproveitada pela sociedade virtuosa.

Tanto que o que se vê uma enxurrada circulando de fotos ou posts nos murais de pessoas dizendo que estão em suas resistências fazendo isso, comendo aquilo, bebendo com não sei quem, na rua tal, bairro R, perto da casa F, que fica ao lado do fulano N.

Diante disso, qual a culpa do facebook pela falta de segurança?

– Ah, o face (detesto tal expressão) agora mostra nossas postagens para o amigo do amigo meu que não é amigo meu, responde indignado o usuário que ama postar fotos do prato de janta.

A culpa então é do Mark Zuckerberg. Ele incentiva a publicação da intimidade. Deve pagar por isso. Deve obrigar a excitante façanha.

Penso eu, que jamais os mais de mil amigos, não são todos amigos. Aqueles que você troca confidências e pode depositar total confiança. Sendo assim, não há necessidade de publicar assuntos particulares no mural. Basta mandar mensagens inbox, mandar e-mail, falar no MSN, um SMS também rola e quem sabe uma ligação.

Ou seja, opção para mostrar sua felicidade ou tristeza para os amigos, de verdade, são inúmeras. Não há mínima necessidade de postar nossas vidas de pop star (fui irônico) intimamente no face. Ui.

Resumindo: é só saber usar a geringonça que mensagens como a mostrada e que circulam facebook afora, param de encher o saco.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Apresentação de Flores Perdidas

Enfim alguma imagem do blog do 3. Festival da Canção de Carmo do Rio Claro. No vídeo, Juliano e Henrique nos violões, solo e base respectivamente, Tadeu  no Cajón e vocal Guilherme.

Quem não viu o texto do blog sobre a participação do blogueiro no festival é só conferir AQUI.


domingo, 30 de setembro de 2012

Rótulos




Chego ao bar do centro, e ele está lotado. Na cidade de 20 mil habitantes é considerado o bar da elite, embora o seu proprietário seja um trabalhador, batalhador e nem grau de escolaridade elevado possui.
Elite em cidade pequena ou até mesmo nos grandes centros hoje em dia, não necessariamente seja significado de ter muita grana. Vale também o status ou querer ser de tal grupo. E na cidade de 20 mil habitantes é assim. Muitos vão ao bar da praça central para fomentar o ego social.

Chego por volta das 21 horas do sábado. Meio mulambento: tênis, calça e camiseta sem marcas expressivas. Um amigo já presente no local acena e até lá vou. Na mesa mais duas pessoas. Nenhum possui grau escolar acima do segundo.  O que evidente não os fazem menores quanto seres humanos, até porque são trabalhadores honestos.

Um pouco mais cedo eu e os mesmos estávamos em um boteco no meu bairro, o maior e popular da cidade. Nem muito pobre, nem muito rico, se é que seja válida essa expressão.  Estão todos lá sujos depois de um dia intenso de trabalho debaixo de um ardente sol. Nada de mesa. Tão no balcão, com um copinho de cachaça do lado e dão risadas saboreando uma deliciosa cerveja detentora do valor mais baixo daquele ambiente. Evidente que me junto a eles e saio feliz da vida. Bebi muito e gastei pouco com o mesmo amargo no céu da boca que um rótulo mais caro causaria.

Voltando ao bar do centro, os mesmos amigos estão lá com uma vestimenta nos padrões da sofisticação. Saboreiam o mesmo rótulo que a maioria presente no local bebe. Mas o conteúdo do bate papo e o modo de sentar são os mesmos. Pois, a marca famosa da camiseta e da cerveja engana bem nos dias de hoje.

Saindo do bar do centro, me lembro de ocasiões que sempre acontecem na hora de pedir a cerveja. Seja nos bares ou nos churrascos. Há sempre um individuo que não pode tomar a cerveja barata, porque dá dor de cabeça no outro dia, enjôo e a alegação mais freqüente: caganeira.

- Essa eu não bebo! É só eu beber dela mijo sentado! Fala com propriedade o Zé Mané.

Até parece que se você encher a cara, comer tira gosto em excesso durante um cerimonial cervejístico, no outro dia você não irá sentir um desses sintomas. Que encheu a cara e por isso passou mal, isso não se admite.

Já me dei por ridículo há algum tempo com essa de querer só a cerveja mais famosa. E era tão pé rapado quanto hoje. Não que tenho algo contra quem tome uma cerveja cara e que jamais faço isso. Evidentemente que bebo. Não nego que surto de vez em quando e desesperadamente quero tomar a cerveja tal. O engraçado é que o signo que vejo em minha mente, é o rótulo da bendita.  

Uma vez em um churrasco dei a ideia de colocar uma cerveja diferente no copo de um amigo que vivia reclamando que determinada cerveja lhe fazia mal. Na bagunça que estava o ambiente, peguei seu copo, fui até a cozinha e enchi com vontade o recipiente da figura com a marca que ele detestava.

Golaço! Bebeu a copada feliz da vida. E até hoje não acredita na brincadeira.

A preocupação com o que os outros pensam, ainda é um amargo que regride a sociedade.

Deveríamos acreditar mais na humanização do que nas máquinas.

Veja no link uma matéria realizada pela TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas, sobre troca de rótulos de cerveja. Você já pode ter tomando uma deliciosa Kaiser achando que era uma Skol redondinha. Ou ainda pode cair em alguma pegadinha no churrasco com os "amigos". 

Confira a matéria: www.alterosa.com.br


domingo, 16 de setembro de 2012

Eu prometo



Escrever sobre o quê? Pensar o quê? Depois de dias de abandono? Rabiscarei qualquer balela aqui para atualizar este blog e novamente prometer que estarei mais presente por aqui. Mas convenhamos: não dá para acreditar numa promessa de quem sempre não a cumpre. Ainda mais em um período que todos estão acostumados com o discurso da salvação do mundo.

Mas eu prometo estar sempre aqui quando estiver.

Eu prometo também usar a mesma desculpa caso outra vez abandone local. Ainda bem que este blog não é o povo e muito menos vota. Ufa!

Imagem extraída do site: http://www.ivancabral.com/